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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A raça negra no Brasil

Os negros, ao longo da história do Brasil, passaram por muito sofrimento e muita luta para alcançar os seus direitos. No meio de tantas lutas, como a Revolta dos Malês e a Revolta dos Alfaiates, eles tiveram algumas derrotas, mas também tiveram suas conquistas, como a lei de discriminação racial e o Dia Nacional da Consciência Negra.

A Revolta dos Malês foi um conflito contra a escravidão e a intolerância religiosa do sistema colonial português. Ela foi comandada por negros de orientação religiosa islâmica, conhecidos como malês, que exerciam atividades livres (alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros) e que apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do islamismo, e assim, encontravam muitas dificuldades para ascender socialmente. Dessa maneira, os malês começaram a arquitetar um motim programado para o dia 25 de janeiro de 1835, e tinham como principais objetivos a libertação dos escravos, o fim do catolicismo (religião imposta aos africanos desde o momento em que chegavam ao Brasil), o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de uma república islâmica. Apesar de não alcançar o triunfo esperado, a Revolta dos Malês abalou as elites baianas mediante a possibilidade de uma revolta geral dos escravos.

Antes disso, ocorreu a Revolta dos Alfaiates, visto que alguns de seus lideres tinham esta profissão. Foi um movimento contra o governo da Capitania da Bahia pelo então governador D. Fernando José de Portugal e Castro, pois, de acordo com os populares, o estado aumentava os preços das mercadorias mais essenciais, o que causava grande revolta. Os pontos principais da luta eram:  a libertação dos escravos, Proclamação da Republica, Diminuição de impostos, Abertura de Portos, Fim do Preconceito, e Aumento Salarial. O movimento estourou em 12 de agosto de 1798, quando alguns de seus membros estavam distribuindo panfletos na porta das igrejas e nas esquinas das vielas quando certas autoridades chegaram e os prenderam. Em 8 de Novembro de 1779, ocorreu a execução dos condenados por enforcamento, e suas cabeças foram postas em praça publica para que servissem de exemplo.

Essas são apenas duas dentre tantas outras revoltas da população negra brasileira em busca dos seus direitos, e que demonstram que toda conquista do movimento negro foi mediante muita luta. Uma dessas conquistas foi a Lei 10.639, que prevê a obrigatoriedade do ensino da África e do negro no Brasil nas escolas de todo o país. Sem falar na lei de discriminação racial, que considera o racismo um crime inafiançável. Por fim, temos o Dia Nacional da Consciência Negra, que é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. Esse dia procura lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, e da constante luta, pelas vias política, educacional, cultural, religiosa, entre outras, pela liberdade em todas áreas, pela boa qualidade de vida, desmarginalização, educação, inserção social, melhor moradia e saúde para o povo negro.

sábado, 25 de agosto de 2012

Países da África: África do Sul


DADOS PRINCIPAIS:

Área: 1.221.037 km²
Capital: Cidade do Cabo (legislativa), Bloemfontein (judiciária) e Pretória (administrativa)
População: 47,43 milhões (estimativa 2005)
Moeda: Rand
Nome Oficial: República da África do Sul
Nacionalidade: sul africana
Data Nacional: 27 de abril (Dia da Liberdade) - primeiro dia de governo de Nelson Mandela
Governo: República Presidencialista

GEOGRAFIA:

Localização: sul do Continente Africano
Cidades Principais: Cidade do Cabo, Durban, Johanesburgo, Pretória, Port Elizabeth, Bloemfontein , Polokwane , Nelspruit , Rustenburgo
Províncias: Cabo Ocidental, Cabo Oriental, Cabo Setentrional, Estado Livre, Gauteng, Kwazulu-Natal, Limpopo, Mpumalanga, Noroeste.
Densidade Demográfica: 39 hab./km2
Fuso Horário: + 5h
Clima: tropical (maior parte), mediterrâneo (sul), árido tropical (norte), de montanha (oeste).

DADOS CULTURAIS E SOCIAIS:

Composição da População: grupos étnicos autóctones 70% (zulus 20,5%, chosas 18%, pedis 9%, sotos 7%, tsuanas 6%, tsongas 3,5%, suazis 2%, nedebeles 2%, vendas 2%), europeus 12% (holandeses, alemães, franceses, ingleses), eurafricanos 13%, indianos 3%, outros 2%.
Idioma:  africâner, inglês, sepédi, sessoto, setsuana entre outros.
Religião:  cristianismo 66,4% (reformistas católicos, metodistas, anglicanos, luteranos), hinduísmo 1,3%, islamismo 1,1%, judaísmo 0,2%, sem filiação 1,2%, outras 29,8%.
IDH: 0,658 (2006)
Coeficiente de Gini: 57.8 (alto) dados do ano 2000
Esperança de Vida: 49,3
Alfabetização: 82,5%
Índice de Mortalidade Infantil: 45 por mil nascimentos

ECONOMIA:

Produtos Agrícolas: milho, cana-de-açúcar, uva, laranja e outras frutas.
Pecuária: bovinos, aves, caprinos e ovinos.
Mineração:  carvão, minério de ferro, petróleo, ouro e diamante.
Indústria: química, petroquímica, carvão, alimentícia, equipamentos de transporte, siderúrgica, máquinas, equipamentos agrícolas e metalúrgica.
PIB: US$ 524 bilhões (estimativa 2010)
Renda per capita:  US$ 10.700 (estimativa ano 2010).

Fonte:http://www.suapesquisa.com/paises/africa_do_sul/

sábado, 18 de agosto de 2012

Uma viagem à África para saber mais sobre a história da escravidão



O vídeo a seguir mostra registros que mexem com a história da escravidão. A trajetória até os navios negreiros e a chegada ao Brasil. As terríveis condições a que eram submetidos, os castigos que recebiam e muito mais. Vale a pena assistir!



terça-feira, 14 de agosto de 2012

Preconceito Racial – O que é isso?O que fazer para combater?


O preconceito racial é uma doença insidiosa moral e social que afeta os povos e as populações de todo o mundo. É diagnosticada pela catalogação dos seus vários sintomas e manifestações que incluem o medo, a intolerância, a separação, a segregação, a discriminação e o ódio. Apesar de todos estes sintomas de preconceito racial serem manifestados, a única causa subjacente do preconceito racial é a ignorância. Historicamente, uma raça de pessoas é definida como uma população com características biológicas distintas. 

Para combater a doença do preconceito racial, sociedades modernas elaboraram e aprovaram legislações para garantir que as pessoas se "tratariam" com respeito e dignidade, permitindo a todos o direito inalienável da vida e liberdade. 


Comentário 1:
Os africanos são considerados um povo de resistência social, pois cada dia é uma luta constante para superar barreiras que os impedem de exercer a cidadania. Mas com o tempo, esse povo está conquistando seus direitos na sociedade, como por exemplo, a lei que pune o racismo e a que tornou obrigatório o ensino da história geral da África e do povo negro no Brasil. Realidade triste, precisar de lei para garantir o que é direito de todos: Respeito. Até quando, iremos agir desse jeito ignorando a cultura, a riqueza e as contribuições de um povo que ajudou na nossa formação?!  
Por: Mariana Rosa



Bispo Desmont Tutu


Desmond Tutu nasceu numa época em que os negros tinham que carregar uma identificação especial e apresentá-la aos policiais brancos quando fossem requisitados. Em 1948, houve eleições na África do Sul, mas como somente os brancos puderam votar, o partido eleito era abertamente racista.

Desmond estudou na Escola Normal de Johannesburgo e, em 1954, na Universidade da África do Sul. Ainda aos 24 anos escreveu ao Primeiro ministro de seu país sobre o apartheid, que chamou de "uma política diabólica". Trabalhou como professor secundário e ordenou-se ministro anglicano em 1960.

De 1967 a 1972, estudou teologia na Inglaterra. Enquanto estava ausente, a situação na África do Sul piorou e os negros eram presos somente por usar banheiros, beber nas fontes ou ir à praia. Em 1968, um protesto calmo feito por estudantes negros transformou-se em tragédia quando a polícia reagiu com um violento ataque, com carros armados, cães e gases.

Em 1975, Desmond Tutu foi o primeiro negro a ser nomeado decano da Catedral de Santa Maria, em Johannesburgo, uma posição pública que o fazia ser ouvido. Sagrado bispo, dirigiu a diocese de Lesoto de 1976 a 1978, ano em que se tornou secretário-geral do Conselho das Igrejas da África do Sul.

Sua proposta para a sociedade sul-africana incluía direitos civis iguais para todos, abolição das leis que limitavam a circulação dos negros, um sistema educacional comum e o fim das deportações forçadas de negros.Por sua firme posição contra a segregação racial ganhou, em 1984, o Prêmio Nobel da Paz. 

Em 1996, após a extinção do apartheid, presidiu a comissão de Reconciliação e Verdade, destinada a promover a integração racial na África do Sul, com poderes para investigar, julgar e anistiar crimes contra os direitos humanos praticados na vigência do regime.


COMENTÁRIO:
Desmond Tutu, pode ver de perto o auge do preconceito e é um exemplo para a sociedade, por ser o primeiro negro a ser nomeado decano da Catedral de Santa Maria, demonstra que os negros podem sim chegar a grandes cargos de destaque. 
Por: Catharina Nascimento



Steve Biko e Fundação.



 Símbolo do nacionalismo negra na África do Sul, Steve Biko foi um líder estudantil e um ativista contra o Apartheid. Ele fundou e foi o primeiro presidente da Organização dos Estudantes Sul-Africanos (SASO). Se engajou em várias iniciativas contra a dominação branca em seu país, incluindo o Movimento Consciência Negra e a  Convenção do Povo Negro. Em 1975, Biko estabeleceu um fundo de apoio para prestar auxílio aos presos políticos e às suas famílias. Nesse ano foi feito prisioneiro durante 137 dias sem ter direito a ser julgado. Em agosto de 1976 voltou a ser preso, por 101 dias, bem como em março e julho de 1977. Em agosto do mesmo ano foi encarcerado pela última vez, não sobrevivendo aosmaus-tratos recebidos.
 Fundado há 14 anos, a Steve Biko Foundation trabalha nas áreas de disseminação de conhecimento, diálogo político e desenvolvimento de lideranças. “Nosso trabalho diferencia de outras ONGs porque lidamos com valores intangíveis, como a preservação da memória, difusão da história e dos valores democráticos”, explicou Nkosinathi Biko diretor da fundação que fica em Salvador.


Comentário:
“Se somos livres no coração, não haverá correntes feitas pelo homem com força suficiente para sujeitar-nos. Mas, se a mente do oprimido é manipulada (...) até o ponto dele se considerar inferior, não será capaz de fazer nada para enfrentar o seu opressor”. (Steve Biko) Palavras do ativista do movimento anti-apartheid na África do Sul, que nos faz refletir sobre a condição do negro que além de sofrer com o preconceito racial luta todos os dias pelo respeito a sua cultura, a sua história e ao direito de ser exercer sua cidadania com qualquer outro ser humano.
Por: Mariana Rosa 

Quilombos que existiram em Salvador-BA


A suspensão legal do direito de escravizar não foi suficiente para eliminar completamente a prática no mundo, que continua sobrevivendo até os dias de hoje, e nem para libertar da pobreza a maioria dos negros brasileiros. Mas, se as marcas da escravidão continuam visíveis, os sinais da resistência também se mantém vivos. Pois, onde houve escravidão, houve também as mais diversas formas de resistir a ela, sendo a mais explícita de todas a formação de quilombos, comunidades de escravos fugidos do cativeiro.Além de escravos fugidos, alguns quilombos abrigavam negros libertos, índios e brancos que fugiam da justiça.

 Em Salvador, eles existiram em áreas onde hoje se localizam bairros como Cajazeiras, Pirajá, Itapuã, Matatu e Alto da Sereia. A herança de organização e luta também está presente em bairros que são considerados territórios culturais negros, tanto pela manutenção de tradições quanto pela invejável organização dos seus moradores, como Candeal, Curuzu e Calabar. Para milhares de brasileiros, comunidades como estas significaram o primeiro passo para uma vida com autonomia e dignidade.Além de Pirajá e Itapuã, alguns historiadores falam de documentos que comprovam a existência de quilombos suburbanos, no início do século XIX, em áreas como Cabula e Matatu.

 Para o historiador e professor da Universidade de Minnesota (EUA) Stuart Schwartz, sendo um período em que aconteceram várias revoltas de escravos, é possível que pessoas envolvidas nessas lutas tenham sido responsáveis pela formação de alguns desses quilombos. As revoltas geraram também uma perseguição mais intensa. No Cabula, um quilombo foi destruído em 1807 e, em 1814, quilombolas de Itapuã, cerca de 20 negros, atacaram armações de pesca, mataram brancos e mulatos, incendiando casas e libertando escravos, relata Schwartz em seu texto Cantos e quilombos numa conspiração de escravos haussás.


Comentário:
O quilombo é sinônimo de resistência. Mesmo após o fim da escravidão, muitas famílias continuaram a viver nessas áreas preservando suas tradições, costumes e cultura dos seus antepassados. Hoje essas famílias são denominadas de “comunidades remanescentes de quilombos” e a maioria ainda luta para garantir o direito de posse da terra.
Por: Mariana Rosa

A importância da eleição de Barack Obama, o 1º presidente negro dos EUA



No dia 5 de novembro de 2008, os jornais do mundo dedicaram sua primeira página para um acontecimento visto como uma nova etapa da história dos Estados Unidos da América. Na noite anterior, um anúncio oficial confirmava a vitória de Barack Hussein Obama, de 47 anos, como o 44° presidente eleito da nação mais influente do mundo contemporâneo. Para muitos, significou um impressionante leque de inflexões resumidos na palavra “mudança”.

Entre outras implicações, muitos desses jornais tiveram o interesse em destacar a vitória do primeiro presidente negro dos EUA. Contudo, apesar da coerência de tal afirmação, não podemos deixar de ver que outros sinais colaboraram para essa questão. A vitória de Obama marcou um desejo por políticas que pudessem superar os problemas experimentados pela nação norte-americana ao longo dois oito anos de predominância republicana.

Conforme salientou Demetrio Magnoli, o candidato norte-americano não teria condições de chegar ao poder de uma nação múltipla ao representar apenas uma parcela de sua população. Não por acaso, entre todas as oportunidades que teve para se definir como um candidato negro, Barack Obama fez questão de dizer publicamente que não era a favor de políticas raciais e, muito menos, definir a si próprio como “presidente dos negros”.

Se pudermos observar uma virada de página com respeito à questão racial naquele país, ela se resume a três diferentes momentos. O primeiro, da nação que construiu sua riqueza por meio da exploração das rentáveis oportunidades abertas pela escravidão. O segundo, dos governos que tentaram superar o racismo por meio de ações afirmativas que legitimavam a segregação. E, por último, dos eleitores brancos, negros, latinos e mestiços que acreditaram na promessa de uma nova forma de poder. 

De fato, a eleição de Obama aponta para uma quebra de paradigmas responsável por uma transformação das imagens que sacramentavam os EUA como uma nação hegemonicamente racista.

Fonte:http://www.brasilescola.com/historia/obama-no-poder.htm

COMENTÁRIO1: Sabemos que desde o tempo da senzala o negro vem lutando por direitos iguais entre as raças, e depois de muitas lutas conseguiram. Mas essa realização foi apenas no papel, sabemos que na pratica não é realmente assim, os negros ainda eram colocados em cargos baixos e nunca eram igualados aos brancos. Martin Luther king, lutou para haver essa igualdade, mas não apenas no papel e sim na pratica, um tempo depois veio a prova de que os negros conseguiram se igualar aos brancos em relações a cargos, o primeiro presidente negro dos EUA, Barack Obama. Com esse feito houve a queda de um grande “tabu” na história do mundo!
Por: Manuela Gomes


Por que o dia da Consciência Negra não é feriado em Salvador?

No ano de 1970, a Assembléia Nacional do Movimento Negro Unificado (MNU) determinou que a luta dos negros contra o racismo, pela liberdade religiosa e eqüidade social ganharia oficialmente uma data de celebração, o dia 20 de novembro. Curiosamente, essa decisão foi tomada em Salvador, a maior cidade negra fora da África.

De acordo com a Agência Brasil, essa data foi instituída também para desconstruir o 13 de maio, dia em que a Princesa Isabel assinou a abolição da escravatura, celebração essa que tira o mérito da luta negra nesse processo histórico. A partir daí, várias cidades decretaram feriado nessa data de aniversário de morte do líder Zumbi dos Palmares.

Compete ao governo federal ou estadual, decretar ou não feriado civil no dia de celebração da resistência negra. De acordo com a SEPPIR, existem 225 cidades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Pará e Rondônia que decretaram feriado a data. A Bahia não participa dessa lista, e o Rio de Janeiro é o estado com o maior número de cidades (92) que tem recesso nesse dia. Em 2003, com a aprovação da lei 10.639 pelo presidente Lula, a data finalmente entrou no calendário escolar brasileiro.

É claro que o Dia da Consciência Negra é comemorado na capital baiana, com manifestações, passeatas, seminários e festividades. Mas a questão é: Por que o Dia da Consciência Negra não é feriado na Bahia? Na Revista Consultor Jurídico consta que "a criação de recesso comemorativo é regulamentado pela Lei Federal 9.093/95, que estabelece duas espécies de feriados no Brasil: os civis, referentes às comemorações das datas relevantes para a história nacional; e os religiosos, referentes à celebração da tradição religiosa predominante no país". O governo municipal só pode decretar feriados de caráter religioso, e é identificável que esse feriado é de natureza civil. Apesar de contrariar a Constituição, em São Paulo o feriado foi oficializado no mandato da ex-prefeita Marta Suplicy, com a Lei Nº 13.707, de sete de janeiro de 2004, o que abre portas para que outras cidades façam o mesmo.
 A verdade é que nem os governos do estado da Bahia e o municipal de Salvador aprovaram o projeto de lei que oficializa como recesso o dia de comemoração da luta negra no Brasil.



 


Revolta dos MALÊS


Uma revolta de escravos africanos ocorreu em Salvador, na madrugada de 25 de janeiro de 1835. O movimento envolveu cerca de 600 homens. Tratava-se, em sua imensa maioria, de negros muçulmanos, em especial da etnia nagô, de língua iorubá. Vem daí o nome que a rebelião recebeu: Revolta dos Malês. A expressão "malê" provém de "imalê", que no idioma iorubá significa muçulmano.

O primeiro alvo dos rebeldes - inicialmente um grupo de 60 homens - foi a Câmara Municipal de Salvador, em cujo subsolo localizava-se uma prisão onde estava preso o velho Pacífico Licutan, um dos mais populares líderes malês. Entretanto, o ataque à prisão não obteve sucesso, devido à reação conjunta dos carcereiros e da guarda do palácio do governo, situada na mesma praça (a atual praça Tomé de Sousa).

Esse primeiro grupo de rebeldes espalhou-se então pelas ruas da cidade, convocando os outros escravos a se unirem a eles. Durante algumas horas, a revolta expandiu-se por diversas regiões de Salvador, traduzindo-se em confrontos violentos entre os revoltosos e as forças policiais. Os malês foram duramente reprimidos e, afinal, vencidos. Mais de 70 rebeldes e cerca de dez soldados morreram nos combates.

Não se conhecem os planos dos revoltosos no caso de uma vitória do movimento. O historiador João José dos Reis, estudioso do episódio, afirma que "há indícios de que não tinham planos amigáveis para as pessoas nascidas no Brasil, fossem estas brancas, negras ou mestiças. Umas seriam mortas, outras escravizadas pelos vitoriosos malês".

Fonte: http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/revolta-dos-males-rebeliao-de-escravos-muculmanos-em-salvador.jhtm

Comentário:
 A revolta dos malês Foi uma forma encontradas pelos escravos para resistir e quebrar a ordem do sistema escravista da época. Vale ressaltar que estavam enraizados em toda a Salvador e no recôncavo, tinham uma organização militar detalhada e conseguiram mobilizar recursos financeiros, porém as insurreições fracassaram devido a denuncia de traidores.
Por: Raquel Saback

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