quarta-feira, 30 de maio de 2012

Excursão do Projeto África à São Félix -29/05


São Félix é um município brasileiro do estado da Bahia.São Félix fica à margem direita do Rio Paraguaçu. Surgida durante a expansão da cana-de-açúcar, a cidade possui uma história profundamente ligada aos valores culturais baianos. Marcada pelo desenvolvimento da indústria fumageira, com a instalação das fábricas de charutos Suerdieck, Dannemann, Costa Ferreira & Pena, Stender & Cia, Pedro Barreto, Cia A Juventude e Alberto Waldheis, além do cultivo do dendê e um forte comércio de estivas, secos e molhados. Também é conhecida por ter se destacado durante as lutas e mobilização social para a Independência da Bahia.Caminhar pelas ruas de São Félix é uma oportunidade para termos contato direto com o passado, com a época em que, à beira do rio Paraguaçu, saveiros transportavam os produtos do campo para a capital, movimentando o último porto que dava acesso à região das minas e do gado, no interior. A miscigenação entre os povos branco e o negro e a herança indígena fazem com que a cidade apresente uma característica sui generis ligadas às suas raízes ancestrais.



FONTES:
http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1024&bih=466&tbm=isch&tbnid=V7NZT6n8yths2M:&imgrefurl=http://www.brasilatualidades.com.br/2012/01/tombamento-de-sao-felix-e-homologado.html&docid=L2C_tVQa_OQ5KM&imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDxxkKVHPUvWSNO9_b_N0u6oKvRYeU_9IIDNqZwg6r4sUZpKB3yPeuprmvn2VZ16i63bVJd0Ss4iJOX_XrdUpvJYGyo4NsZdhhSe5phLvffSLnZNlQ075SpS6LkLJT3Bekr3rkW09pWkMy/s1600/sao%25252Bfelix%25252Btom.jpg&w=600&h=400&ei=G4nGT--dKfCA6QGq7ejeBg&zoom=1&iact=hc&vpx=708&vpy=172&dur=1830&hovh=183&hovw=275&tx=175&ty=104&sig=104737686381803530848&page=1&tbnh=109&tbnw=131&start=0&ndsp=11&ved=1t:429,r:5,s:0,i:94
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_F%C3%A9lix_(Bahia)

Excursão do Projeto África à Cachoeira -29/05



Cachoeira é um município na microrregião de Santo Antônio de Jesus, no estado da Bahia, no Brasil. Situa-se às margens do Rio Paraguaçu. Cachoeira é uma das cidades baianas que mais preservou a sua identidade cultural e histórica com o passar dos anos, o que a faz um dos principais roteiros turísticos históricos do estado. Além disto, a imponência do seu casario barroco, das suas igrejas e museus, levou a cidade a alcançar o status de "Cidade Monumento Nacional" e "Cidade Heroica" (pela participação decisiva nas lutas pela independência do Brasil) a partir do Decreto 68 045, de 13 de Janeiro de 1971, assinado pelo presidente Emílio Garrastazu Médici.
O apogeu da cidade foi durante os séculos XVIII e XIX, quando seu porto era utilizado para escoamento de grande parte da produção agrícola do Recôncavo Baiano, principalmente açúcar e fumo, produtos até hoje produzidos no município, em virtude do clima e solo propícios da região. No início do século XX, porém, a economia da cidade entrou em declínio, somente se recuperando no final do século, quando novas empresas se instalaram na região.A significativa presença de africanos e afro-descendentes em interação com europeus de variadas nacionalidades em Cachoeira durante o período escravista é um dos fatores que originou a riqueza e diversidade da cultura popular em Cachoeira. Essa interação encontra-se presente no sincretismo religioso, com forte presença da cultura afro-brasileira e das manifestações do catolicismo. A cidade, hoje, é um baluarte cultural dentro da Bahia, o que se demonstra pelos seus inúmeros museus e movimentos populares.Inicialmente uma região habitada por índios, a fundação do povoado é atribuída ao célebre náufrago português Diogo Álvares Correia, o Caramuru.

Atrações turísticas visitadas pelos alunos:

Casa de Câmara e Cadeia Pública
Construída entre os anos de 1698 e 1712, a Casa de Câmara e Cadeira Pública situa-se no limite da parte plana de Cachoeira, posição estratégica para proteger o prédio das enchentes do Rio Paraguaçu. Por duas vezes, a construção foi sede do Governo Legal da Província. Foi nela ainda que Dom Pedro I foi aclamado Regente e Defensor do Brasil, em 1822. O sobrado possui elementos característicos do estilo barroco e mantém telas de importante valor histórico, como o "Retrato de D. Pedro II", de José Couto e "O primeiro passo para a independência da Bahia", de Antônio Parreiras. O prédio atualmente abriga a Câmara Municipal de Cachoeira e funciona como galeria e museu na parte interna inferior, onde antes se encontrava a cadeia.

Convento e Igreja Nossa Senhora do Carmo
O Conjunto do Carmo, formado pelo Convento e pela Igreja da Ordem Terceira do Carmo, possui notável valor histórico e monumental. Encontra-se na Praça da Aclamação, região tombada pelo IPHAN. A Construção é de 1715, em estilo barroco. O interior da igreja é revestido de ouro e painéis de azulejos portugueses, abrigando também imagens de madeira de Macau. O prédio do Convento já acolheu o Paço da Câmara, a Casa da Moeda, quartel, pensão e até hospital. Atualmente, o espaço, que sofreu grande reforma em 1981, é ocupado por uma pousada e centro de convenções.



Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário
Construção do Século XVIII , a Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário leva o nome da santa padroeira do município. A igreja Se destaca pela riqueza de seu interior, que possui imagens, telas, alfaias, sacrário de prata e revestimento de azulejos historiados. Do interior de suas torres piramidais, também revestidas de azulejo, é possível apreciar a vista de quase toda a cidade de Cachoeira e parte de São Félix.

Museu do IPHAN
Situado na Praça da Aclamação, o Museu do IPHAN encontra-se alojado em uma mansão colonial do século XVIII, dividida em dois pavimentos, como é também a característica das demais construções que o cercam. O sobrado foi uma das mais ricas e importantes residências baianas e pertenceu a diversas famílias de Cachoeira até ser doado ao IPHAN, em 1953. Após sofrer reforma e restauração, em 1966 a casa foi aberta ao público como museu. Seu acervo é composto por mobiliário colonial, uma parte trazida do Rio de Janeiro e outra parte doada pelos moradores de Cachoeira.


A Irmandade da Boa Morte 
É uma confraria religiosa afro-católica brasileira.Constituída apenas por mulheres negras, numa sociedade patriarcal e marcada por forte contraste racial e étnico, emprestou a esta manifestação afro-católica, como querem alguns autores, notável fama, seja pelo que expressa do catolicismo barroco brasileiro, de indeclinável presença processional nas ruas, seja por certa tendência para a incorporação aos festejos propriamente religiosos de rituais profanos pontuados de muito samba e comida.


FONTES:



http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&sa=X&biw=1024&bih=466&tbm=isch&tbnid=G51J-mpFoxiaOM:&imgrefurl=http://www.forroinbahia.com/2011/08/cavalgada-real-em-cachoeira-ba.html&docid=mt1HqV51kOkS6M&imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkctN-iHL0aNl96QmrXodnOuSc-vPlry8g8JQ7QnwdZzqYP5EtGOAJRZjP-bphlB40nVxnrdCK26knE2SODpeccaS-zjL1atLpSbTVH68N0n22eBu-6tni0yiUmVFtJ5C9wlvC4RwUnio/s400/cachoeira69.jpg&w=400&h=300&ei=d3vGT_rCAez16gGV5MSkBg&zoom=1&iact=hc&vpx=724&vpy=148&dur=525&hovh=194&hovw=259&tx=157&ty=126&sig=104737686381803530848&page=1&tbnh=131&tbnw=181&start=0&ndsp=10&ved=1t:429,r:4,s:0,i:76
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cachoeira_(Bahia)
http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&biw=1024&bih=466&tbm=isch&tbnid=y8BGY9Mr9Q-qhM:&imgrefurl=http://www.cultura.gov.br/site/2008/01/10/patrimonio-historico-7/&docid=BRAAO_l_638WKM&imgurl=http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2008/01/10-01-08-carmo-cachoeira-ilustracao-web-01.jpg&w=829&h=505&ei=PoDGT6KvNufa6gHejLi1Bg&zoom=1&iact=hc&vpx=585&vpy=161&dur=292&hovh=175&hovw=288&tx=147&ty=89&sig=104737686381803530848&page=1&tbnh=96&tbnw=158&start=0&ndsp=10&ved=1t:429,r:8,s:0,i:85
http://pt.wikipedia.org/wiki/Irmandade_da_Boa_Morte
http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1024&bih=466&tbm=isch&tbnid=P5IBHOOasYRtkM:&imgrefurl=http://pt.wikipedia.org/wiki/Irmandade_da_Boa_Morte&docid=A_DUqQgeDbjT_M&imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/00/Irmandade_da_Boa_Morte.jpg/400px-Irmandade_da_Boa_Morte.jpg&w=400&h=300&ei=B4PGT9exBOqe6AHFo6DEBg&zoom=1&iact=hc&vpx=94&vpy=4&dur=1102&hovh=194&hovw=259&tx=117&ty=86&sig=104737686381803530848&page=1&tbnh=125&tbnw=167&start=0&ndsp=10&ved=1t:429,r:0,s:0,i:70

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O especialista em África- Alberto da Costa e Silva

Entrevista no Programo do Jô:
Alberto da Costa e Silva,ele é poeta ensaísta pesquisador e autor de muitos livros sobre a África. Diplomata de carreira e escritor membro da Academia Brasileira de Letras desde 2000 ele aborda assuntos como cultura religião política e a colonização africana.Aos 16 anos o livro “Casa grande & Senzala” despertou seu interesse sobre a África.Ele disse que começou a se interessar pela África muito antes de se tornar diplomata. De um modo descontraído e interessante,esse grande homem fala um pouco sobre a África e seu livro  "A enxada e a lança: a África antes dos Portugueses"
PARTE 01
PARTE 02


FONTES:
http://programadojo.globo.com/platb/programa/tag/alberto-da-costa-e-silva/
http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=48&sid=144

25/05-Dia da África

25 de maio é dia de África,uma data que é assinalada um pouco por todo o continente e que serve, por um lado, para se fazer o balanço dos ganhos alcançados até ao momento e, por outro lado, alinhar os desafios de futuro.O continente africano assinala neste dia 25 de maio o dia de África. Esta data marca o aniversário da fundação, há quase quatro décadas, da Organização de Unidade Africana. Instituição que defende causa africana a nível internacional.
 Em homenagem á  África,durante a semana de 21 a 27 de maio, uma programação especial na TVE(Tv Brasil) marca a Semana da África. São documentários, filmes e séries que contam a história e mostram a rica cultura deste belo continente cheio de contrastes sociais.

Sem censura  -Leda Nagle comemora o Dia da África, nesta sexta (25), pautando os convidados do Sem Censura pelo recorte africano. Ela vai receber o diplomata, historiador e africanólogo Alberto da Costa e Silva; o cantor e compositor Mauricio Tizumba; o historiador e escritor Joel Rufino; o estilista e designer Goya Lopes; e o jornalista e pesquisador João Carlos Rodrigues, que estará lançando o livro 'O Negro Brasileiro e o Cinema'

FONTES:

terça-feira, 22 de maio de 2012

África, nosso berço.


 A África é um continente com, aproximadamente, 30,27 milhões de quilômetros quadrados de terras. Estas se localizam parte no hemisfério norte e parte no sul. Tem uma forte ligação com o Brasil, uma vez que os escravos negros trouxeram suas matrizes culturais e transformaram não apenas a sua religião, mas todas as suas raízes em uma cultura de resistência social, a cultura Afro-Brasileira. Denomina-se cultura Afro-Brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência desde os tempos do Brasil colônia até a atualidade. A cultura da África chegou ao Brasil, em sua maior parte, trazida pelos escravos negros na época do tráfico transatlântico de escravos. Traços fortes da cultura africana podem ser encontrados hoje em variados aspectos da cultura brasileira, como a música popular, a religião, a culinária, o folclore e as festividades populares. Então podemos concluir que nós brasileiros somos formados pela África.
  O Projeto África foi desenvolvido no ano de 2003 com planos iniciais de ser um simples projeto de história em sala de aula. Hoje o projeto tomou grandes dimensões devido ao sucesso e a forma que aborda o tema – trabalhos em grupos, apresentação dançante, entrevistas. Antes apresentado apenas como um continente pobre e doente, agora os jovens tem outra visão dessa região rica e cheia de história e cultura para se conhecer.
   A abordagem do projeto tem o intuito de esclarecer desde o início do entrelaçamento do Brasil com a África até a nossa cultura atual, vinda de povos africanos e indígenas. O governo brasileiro inseriu uma lei de número 10639 que afirma: “Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.” Alterada depois para a lei 11645 que corrige e reafirma a anterior: “Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.” A importância dessas leis é incentivar os jovens a descobrirem a história do seu país através de um modo dinâmico que sai da rotina da sala de aula e das avaliações.
  O objetivo do projeto é mostrar a marca africana, que permanece em nossas vidas através da literatura, da dança, da música, da religião, do teatro, do modo de viver, pensar e falar. Afirmar que o continente africano não é somente, miséria, fome e pobreza, mas acima de tudo luta, riqueza, glória e berço. Sem a África, o que seria de nós? 

A África que chega ao Brasil.

    A cultura africana chegou ao Brasil com os povos escravizados trazidos da África, durante o longo período em que durou o tráfico negreiro transatlântico, na expansão comercial europeia nos séculos XV e XVI. Com o aprimoramento das técnicas de navegação, os europeus conseguiram chegar a regiões até então desconhecidas, como a África e as Américas, entrando em contato com os povos que lá viviam.
   Os portugueses estavam interessados apenas no comércio, porém muitas trocas culturais também ocorreram, tanto com os indígenas das Américas como com os negros da África. A diversidade cultural dos africanos  refletiu na diversidade dos escravos, pertencentes a diversas etnias que falavam idiomas diferentes e trouxeram tradições distintas.
Nas rotas de comércio lingando o litoral ao interior da África, os portugueses vendiam produtos europeus em troca de adquirir produtos africanos. Antes da chegada deles já existiam um comércio de escravos na África, porém com a crescente demanda de gente para trabalhar nas lavouras de cana, algodão e tabaco nas Américas, o tráfico começou a ser o negócio mais lucrativo da África. Por conta disso, reinos africanos se especializaram em guerras para fornecer cativos aos europeus a fim de controlar as rotas desse comércio.
Entre o século XVI e meados do século XIX, mais de 11 milhões de africanos, foram trazidos para as Américas como escravos, sem contar com os que morreram no brutal processo da captura e nas dificuldades enfrentadas durante a dura travessia do atlântico.

Para povoar, explorar as riquezas e colonizar as Américas, os países europeus resolveram retirar à força, africanos de suas comunidades e escravizá-los em terras distantes.
A principal fonte de renovação da população cativa no Brasil foi a migração transatlântica forçada. A população escrava não crescia na mesma proporção da população livre, por conta das péssimas condições de vida e dos maus-tratos. O tráfico funcionava também para substituir os escravos que conseguiam a alforria ou os que fugiam para os quilombos, havendo assim,  uma constante necessidade de buscar cada vez mais africanos para trabalhar nos engenhos e nas minas.
O tráfico era justificado pelos europeus como instrumento de missão evangelizadora dos africanos. No século XVIII, eles acrescentaram a ideia de que os africanos precisavam ser também civilizados. Mas na verdade, o tráfico fazia parte de uma grande cruzada, e antes de tudo era um grande negócio que movimentava a riqueza nas duas margens do Atlântico.
 A travessia atlântica

No início do transporte de escravos para o Novo Mundo, eram utilizadas vários tipos de embarcações, desde charruas à caravelas. É interessante saber que, muitas dessas embarcações, serviram, em ocasiões anteriores, para transportar produtos da Índia. Isso nos remete a pensar que estes navios já não contavam com um estado de conservação regular a ponto de oferecer a todos os tripulantes algum tipo de segurança durante as longas viagens.
Entretanto, no século XVII, o tráfico foi empregando embarcações mais específicas, passando de naus de apenas uma cobertura, para naus de 3 coberturas, permitindo uma distribuição dos escravos por categoria (homens, adultos, crianças, mulheres e grávidas).
O tratamento não era muito distinto dos outros tripulantes que não eram escravos, principalmente em relação a alimentação e as condições de higiene. Tudo era controlado, dosado, dividido. O maior problema está em saber se as determinações apresentadas por regimentos eram efetivamente empregadas e respeitadas. A ambição e a ganância dos traficantes ultrapassaram muitos desses segmentos, carregando navios com o número de "peças" dobrado de sua capacidade. Muitas foram as perdas de escravos em meio as longas viagens, frente à falta de água, falta de alimentos, falta de espaço para locomoção, dentre outras.
A carência de "peças" era evidente na América. Navios chegavam a carregar mais de 1000 numa só viagem. Em alguns casos a mortalidade atingia 50%.
As mortes nem sempre resultariam de má alimentação, de falta de água, de espaço suficiente, mas também de doenças adquiridas antes mesmo da viagem, doenças que se desenvolviam durante a viagem, visto que cada uma durava em média 45 dias.
    A questão das condições à bordo, não era somente um ¨privilégio¨do tráfico negreiro, mas também, de outras viagens de negócios. O custo envolvido em cada viagem era elevadíssimo, portanto, quanto mais carregassem, melhor seria e mais poderia lucrar. Ouro, marfim, escravos, era tudo junto sendo carregado numa mesma embarcação.
 As muitas Áfricas que vieram para o Brasil
Por volta de 1500, os portugueses e outros povos europeus chegaram ao atual continente africano e trouxeram, á força, milhões de pessoas para trabalhar como escravo nas novas terras que eles haviam conquistado – as Américas. Porém, existiu um lado bom na vinda dos africanos, a formação dessa efervescente e bonita cultura - a cultura afro-brasileira.
O tráfico transatlântico promoveu o povoamento do Brasil. No século XVI, os escravos trazidos provinham da Senegâmbia, mas especificamente, de uma região denominada pelos portugueses de Guiné.
Os africanos trouxeram consigo características marcantes de suas diferentes culturas e hoje podemos evidenciá-las nos seguintes pontos:
Religião – o Brasil possui uma grande diversidade de religiões e muitas foram formadas a partir dos diferentes rituais que os africanos praticavam. Como exemplo podemos citar: o Candomblé – culto aos orixás, deuses das nações africanas de língua iorubá dotados de sentimentos humanos como ciúme e vaidade; Umbanda – religião brasileira que mistura rituais africanos com europeus (não podemos nos esquecer a influência destes povos, que, aos poucos, foram se fixando em solo brasileiro).
Culinária – os africanos também exerceram influência na formação da atual culinária brasileira. É muito comum em esquinas vermos barraquinhas que vendem acarajé, abará, cocada, bolinho de estudante, entre outros pratos. E a pessoa que nos atende nestes lugares, a baiana – essa importante figura que usa trajes semelhantes à africanas é muito evidente no Brasil, com destaque na Bahia.
O fato de morar numa mesma região, falar a mesma língua e pertencer a uma mesma nação foi de extrema importância para a sobrevivência dos africanos no Brasil. Porém existiram também povos que vieram de outros lugares da África, mas isso não impediu a comunicação de um com os outros.
A multiplicidade de povos com línguas e crenças diferentes fez do Brasil um espaço privilegiado por sua diversidade.
 O povoamento do Brasil através do tráfico
Quando falamos de África, é impossível não falarmos de escravidão. Porém, se deixarmos de lado esse passado terrível de tal continente, podemos nos focar em como a África foi (e ainda é) importante para o nosso país.
Primeiramente, a África foi o continente responsável por povoar o Brasil. O tráfico de escravos, apesar de cruel, promoveu o povoamento do nosso país com gente vinda de diversas regiões do continente africano. No século XVI, não havia população suficiente em Portugal para levar adiante a ocupação da colônia, ou seja, foi pela importação maciça de africanos que os portugueses conseguiram defender o território da cobiça de outras potências coloniais, interessadas em ocupar e explorar as riquezas do Brasil. Foram os africanos, juntamente com os indígenas, que desbravaram matas, ergueram cidades e portos, atravessaram rios e abriram estradas que conduziam aos locais mais afastados do território.

Foi na condição de escravos que africanos e seus descendentes chegaram aos locais mais remotos da colônia. Os europeus trouxeram africanos para trabalhar, mas eles fizeram muito mais do que plantar, explorar minas e produzir riquezas materiais. Foram civilizadores. Criadores. Transmitiram à sociedade elementos valiosos de sua cultura. Aperfeiçoaram e aprenderam técnicas de fabricação e tornaram-se famosos mestres de açúcar. Foram explorados, não só pela força física, mas também pela inteligência e criatividade.
As mulheres livres ocupavam as ruas em um pequeno comércio que trazia ao Brasil muito mais do que acarajé e abará, mais iguarias da culinária afro-brasileira. Elas traziam vatapá, caruru, arroz-de-auçá, mocotós, mingaus, canjicas, rolete de cana, queimados, azeite de dendê, quiabo e pimenta malagueta. Eram parteiras também. Foi grande o número de crianças, negras e brancas, que vieram ao mundo nos braços de parteiras negras.
O tráfico fora feito para escravizar africanos, mas terminou também africanizando o Brasil. A diversidade de povos com línguas e crenças diferentes fez do Brasil um espaço privilegiado de tendência às tradições africanas diversas que, até hoje, continuam a moldar e colorir culturalmente o nosso país. Já dizia o padre Antônio Vieira: “quem diz açúcar diz Brasil, e quem diz Brasil diz Angola”.

FONTES: A história da cultura Afro-Brasileira, capítulo 02.
http://www.google.com.br/imgres?hl=pt-BR&gbv=2&biw=1024&bih=466&tbm=isch&tbnid=BgRSPyktze6x-M:&imgrefurl=http://webpoli.blogspot.com/&docid=Xxi3BfF3qjqyUM&imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD6oJjDvMwPAu7fnqqtsHRVMeCLBCb0OxbX6PQNVvu1rYZGtFR5z4z2UY4MuwVcbCahuDFtaRgZ_ZpOtV1AaB0cGYPFYSwCII7BtD_al3dpLl0xYdOLUE8Rb1UOh4Gx9HBgt1lZrSqRhE/s320/navio%252Bcom%252Bescrevos%252Be.e&w=320&h=202&ei=zATAT8aHM-Ke6AGO9MWaCg&zoom=1&iact=hc&vpx=269&vpy=120&dur=2030&hovh=161&hovw=256&tx=136&ty=95&sig=104737686381803530848&page=2&tbnh=103&tbnw=163&start=12&ndsp=15&ved=1t:429,r:6,s:12,i:112
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http://www.trekearth.com/gallery/South_America/Brazil/Northeast/Bahia/Salvador/photo783325.htm
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África, linda África.







FONTES:

As belezas africanas:











FONTES:
http://www.google.com.br/imgres?hl=pt-BR&sa=X&biw=1024&bih=509&gbv=2&tbm=isch&tbnid=GqwURMxlfXe--M:&imgrefurl=http://acheaquidownload.blogspot.com/2008/10/aco.html&docid=jnzi-k6hWqZ5gM&imgurl=http://1.bp.blogspot.com/_YDHB4OGqW-M/SOEsszBujDI/AAAAAAAAD6c/VrrQHOZQy-Y/s400/36441.jpg&w=400&h=250&ei=Hw3AT9r9MsXA6AHutd3aCg&zoom=1&iact=hc&vpx=88&vpy=194&dur=3020&hovh=177&hovw=284&tx=177&ty=91&sig=104737686381803530848&page=1&tbnh=113&tbnw=180&start=0&ndsp=10&ved=1t:429,r:0,s:0,i:97
http://www.google.com.br/imgres?hl=pt-BR&sa=X&biw=1024&bih=509&gbv=2&tbm=isch&tbnid=FxSwWI7-3BL0oM:&imgrefurl=http://mariajosedebraganca.bloguepessoal.com/74322/Paisagem-africana/&docid=eyttBaN9Qor22M&imgurl=http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/495199/gd/1217799026/Paisagem-africana.jpg&w=600&h=429&ei=Hw3AT9r9MsXA6AHutd3aCg&zoom=1&iact=hc&vpx=87&vpy=165&dur=2216&hovh=190&hovw=266&tx=169&ty=123&sig=104737686381803530848&page=1&tbnh=124&tbnw=159&start=0&ndsp=10&ved=1t:429,r:5,s:0,i:108
http://www.google.com.br/imgres?hl=pt-BR&biw=1024&bih=509&gbv=2&tbm=isch&tbnid=RUgBoid_M11RyM:&imgrefurl=http://cdcc.sc.usp.br/ciencia/artigos/art_27/africa.html&docid=2YqDoyfjd9YLHM&imgurl=http://cdcc.sc.usp.br/ciencia/artigos/art_27/africaimagem/kilimanjaro.jpg&w=500&h=332&ei=Cw3AT-2UKMa16AH_hf2uCg&zoom=1&iact=hc&vpx=95&vpy=4&dur=1488&hovh=183&hovw=276&tx=133&ty=56&sig=104737686381803530848&page=1&tbnh=128&tbnw=185&start=0&ndsp=11&ved=1t:429,r:0,s:0,i:97
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http://downloads.open4group.com/download/wallpapers/ceu-africano-12495.html
http://www.flickr.com/photos/marlitcha/4999444285/
http://www.google.com.br/imgres?hl=pt-BR&sa=X&gbv=2&biw=1024&bih=466&tbm=isch&tbnid=FVx0p7fZxekSyM:&imgrefurl=http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Savana-Africana/&docid=222EcUWXoGu74M&imgurl=http://download.ultradownloads.com.br/wallpaper/67791_Papel-de-Parede-Savana-Africana_1024x768.jpg&w=1024&h=768&ei=2g7AT4_JMImF6QHGl4XJCg&zoom=1&iact=hc&vpx=724&vpy=155&dur=6873&hovh=194&hovw=259&tx=179&ty=158&sig=104737686381803530848&page=1&tbnh=122&tbnw=162&start=0&ndsp=10&ved=1t:429,r:9,s:0,i:87
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Vídeos

África- A África que chega ao Brasil

http://www.youtube.com/watch?v=gRAbcqAYkSY&feature=related
Comentário: Influencia africana no Brasil. Os africanos trouxeram suas religiões, comidas, danças e a sua cultura que hoje formam o cotidiano brasileiro, principalmente o baiano.

http://www.youtube.com/watch?v=Dw_MyO7Nkdc
Comentário: explica a liberdade da África.

http://www.youtube.com/watch?v=PJxRD_1478g
Comentário: Tráfico negreiro da África para o Brasil em  embarcações precárias, os escravos tinham péssimas condições de viagem adquirindo doenças e até morrendo. O  vídeo fala também da importância  de Zumbi dos Palmares  que foi um grande revolucionário daquela época ,liderando as fugas dos outros escravos ate os quilombos. Além de retratar o preconceito que prevalece entre negros e brancos. (trabalho escolar).

http://www.youtube.com/watch?v=n3VIgDnNPug
Comentário: Mostra o comércio que havia entre a Europa, América e África, o comércio triangular e as suas diversas etapas.

http://www.youtube.com/watch?v=t_6rFSabs6o
Comentário: Mostra as belas paisagens e animais da África, nos dando à ideia que a África não tem apenas pobrezas.

http://www.youtube.com/watch?v=v6M9Ubv45m8 PARTE 1
http://www.youtube.com/watch?v=tvn0ZKs     PARTE 2

Filmes

Se você é um daqueles que não gostam de ler, os filmes são uma boa alternativa para aprender sobre a cultura de um povo!


Hotel Ruanda
Sinopse: Em Ruanda, no ano de 1994, um conflito político levou à morte quase um milhão de ruandeses, no decorrer de apenas cem dias. O mundo fechou os olhos para Ruanda. Mas um homem abriu seus braços e coração e fez a diferença. Paul Rusesabagina (Don Cheadle) era gerente do Hotel Milles Collines, em Kigali, capital de Ruanda, quando o conflito começou. Munido apenas da sua coragem, ele protegeu quem chegava ao hotel, adultos e crianças, mas de 1.200 pessoas, assim como sua própria família. Com direção de Terry George (Mães em Luta), indicado a 3 Oscar, baseado em uma história real Hotel Ruanda conta a história de Paul para contar a história de Ruanda, como um alerta ao mundo



O Senhor das Armas
Sinopse: Yuri Orlov (Nicolas Cage) é um traficante de armas que realiza negócios nos mais variados locais do planeta. Estando constantemente em perigosas zonas de guerra, Yuri tenta sempre se manter um passo a frente de Jack Valentine (Ethan Hawke), um agente da Interpol, e também de seus concorrentes e até mesmo clientes, entre os quais estão alguns dos mais famosos ditadores do planeta.




Independência do Sudão do Sul

País nasceu como o mais pobre do mundo e ainda enfrenta atritos com vizinho do norte
Fruto de um acordo de paz assinado em 2005, o Sudão do Sul nasceu como o Estado mais pobre do planeta. A independência do Sudão foi apoiada por 99% dos sudaneses que foram às urnas em abril, colocando fim a tensões entre o norte, que desejava impor a lei islâmica sobre o sul, de maioria cristã.
Os países também enfrentam tensões no que diz respeito aos recursos naturais. No Sudão do Sul se encontram 75% das reservas de petróleo do antigo Sudão, localizadas sobretudo na região de Abyei. Porém, é no norte que se encontram os oleodutos e os portos. O petróleo corresponde a 98% da receita do novo país.
Os desafios, porém, vão muito além das tensões religiosas e econômicas - apenas 15% dos 9 milhões de habitantes sabem ler; taxa de escolaridade é a mais baixa do planeta e a de mortalidade infantil, a mais alta; pelo menos 90% da população vive com apenas US$ 0,50 por dia; apenas 1% tem conta bancária e o país inteiro conta com apenas 320 quilômetros de estradas.

Vídeo-http://www.youtube.com/watch?v=4vBuf86lPSs


Ainda como investidor pequeno, Brasil está na corrida para fincar pé na África.

O Brasil ainda abocanha uma parcela pequena das oportunidades de negócios na África, mas tenta ampliar seus investimentos para 'fincar o pé' no continente. Para alguns analistas, porém, o país ainda está perdendo chances de crescer no outro lado do Atlântico.
Segundo estudo recém-lançado pela consultoria Ernst & Young, o Brasil está no fim da lista dos 30 maiores investidores da África, respondendo por apenas 0,6% dos novos projetos de investimentos diretos estrangeiros (FDI, na sigla em inglês) no continente entre 2003 e 2011.
Em comparação, os EUA abocanharam 12,5% dos novos projetos; a China (Hong Kong incluída), 3,1%; e a Índia, 5,2%.
Na ocasião, o banco BTG Pactual afirmou a intenção de captar US$ 1 bilhão para investimentos do setor privado brasileiro na África, em áreas como energia, infraestrutura e agricultura, relatam O Estado de S. Paulo. A Eletrobrás também estuda hidrelétricas em Angola e Moçambique, e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, pediu mais aportes do G20 (grupo das maiores economias do mundo) ao Banco Africano de Desenvolvimento.
'Perdendo oportunidades'
Os investimentos brasileiros em terras africanas cresceram 10,7% entre 2007 e 2011, mas em índices menores que outros emergentes - a taxa da Turquia, por exemplo, foi de 49,5% no período, aponta o relatório.
'Nossa visão é de que as companhias brasileiras estão perdendo oportunidades na África', disse à BBC Brasil Michael Lalor, diretor do África Business Center da Ernst & Young. 'Foram 33 projetos de investimento estrangeiro direto do Brasil na África desde 2003 - menos de 1% do total.
E, com o crescimento do mercado consumidor africano, 'surpreende que empresas brasileiras de consumo - serviços financeiros, varejo, telecom. - não estejam mais ativos no continente', agregou. Para o executivo, há também expectativas de que o Brasil 'use seu expertise em biocombustíveis para investir mais fortemente nisso'.
Já há alguns ensaios nesse sentido. Em 2011, as empresas brasileiras Guarani e Petrobras assinaram um memorando de intenções de estudar a viabilidade de produzir biocombustível em Maputo, Moçambique.

 FONTE: http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1024&bih=466&tbm=isch&tbnid=dSnMKZZQNwAZUM:&imgrefurl=http://brics-ped.com.br/cooperacao-entre-brasil-e-africa-e-comemorada-pela-onu/&docid=R6dOMIEYalPj3M&imgurl=http://brics-ped.com.br/wp-content/uploads/2011/11/brasil-africa.jpg&w=213&h=185&ei=N-67T-nKI-f16gGvge29Cw&zoom=1&iact=hc&vpx=310&vpy=168&dur=365&hovh=148&hovw=170&tx=60&ty=92&sig=104737686381803530848&page=1&tbnh=125&tbnw=145&start=0&ndsp=10&ved=1t:429,r:1,s:0,i:73

Primavera Árabe

Não vamos nos restringir a história da África antigamente, porque não saber sobre o que está acontecendo lá e nos atualizar ?


Primavera Árabe É o nome dado à onda de protestos, revoltas e revoluções populares contra governos do mundo árabe que eclodiu em 2011. A raiz dos protestos é o agravamento da situação dos países, provocado pela crise econômica e pela falta de democracia. A população sofre com as elevadas taxas de desemprego e o alto custo dos alimentos e pede melhores condições de vida.

Países envolvidos Egito, Tunísia, Líbia, Síria, Iêmem e Barein.

Ditaduras derrubadas A onda de protestos e revoltas já provocou a queda de quatro governantes na região. Enquanto os ditadores da Tunísia e do Egito deixaram o poder sem oferecer grande resistência, Muammar Kadafi, da Líbia, foi morto por uma rebelião interna com ação militar decisiva da Otan. No Iêmen, o presidente Saleh resistiu às manifestações por vários meses, até transferir o poder a um governo provisório. A Síria foi o único país que até agora (12/03/2012) não conseguiu derrubar o governo do ditador Bashar al-Assad.

Transição para as novas democracias Tunísia e Egito realizaram eleições em 2011, vencidas por partidos islâmicos moderados. A Tunísia é apontada como o país com as melhores chances de adotar com sucesso um regime democrático. No Egito, os militares comandam o conturbado processo de transição, e a população pede a sua saída imediata do poder.

Geopolítica árabe Os Estados Unidos eram aliados de ditaduras árabes, buscando garantir interesses geopolíticos e econômicos na região, que abriga as maiores reservas de petróleo do planeta. A Primavera Árabe põe em cheque a política externa de Washington para a região. A Liga Árabe, liderada pela Arábia Saudita e pelo Catar, assume um papel de destaque na mediação das crises e dos conflitos provocados pela Primavera Árabe.

Vídeo-http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=KOm-2JhmbnI#!

Entrevista

Podemos dizer que a cultura brasileira sofreu forte influência africana. No Livro “Uma História Da Cultura Afro-Brasileira” podemos observar como ela chegou ao Brasil, e como ela influenciou seu povo. Para poder explicar melhor fizemos uma entrevista com a própia autora; Wlamyra R. de Albuquerque.

Entrevistada: Wlamyra R. de Albuquerque.




 1-Os alunos do Colégio Antônio Vieira, por meio do projeto África estão lendo o livro "Uma história da cultura Afro-Brasileira”. O que te levou a escrever esse livro?
R: O livro surgiu da necessidade que eu e o professor  Walter Fraga notamos de material sobre a história afro-brasileira dedicada a um público jovem.  O que pensamos então foi em produzir um material que, numa linguagem não acadêmica, traduzisse as principais questões apresentadas hoje pelos pesquisadores das áreas de história da escravidão e da emancipação no Brasil.


2-Pelo fato da África ser um continente muito pobre economicamente e passar uma imagem de miséria, não vemos muitos livros falando sobre tal. O que te estimulou a fazer esse livro falando tão bem sobre esse continente? 
R: A história do continente africano é muito complexa. É verdade que a África possui hoje os piores índices de desenvolvimento e qualidade de vida, mas nem tudo é pobreza entre os africanos.  Há muitos recursos naturais que ainda são muito explorados por empresas europeias, asiáticas e até brasileiras. As principais tragédias africanas não são naturais, foram construídas ao longo de séculos de exploração do solo, subsolo e mão de obra ali disponíveis.  E enquanto não estivermos todos empenhados em colaborar para o pleno desenvolvimento dos povos africanos, nos manteremos coniventes com  as precárias condições de vida às quais estão relegados.  Estudar e escrever sobre a vida dos africanos no Brasil também é uma maneira de
expressar o nosso respeito e solidariedade com aqueles que nos formaram.


3- Na época do comércio triangular, muitos escravos africanos vieram para o Brasil, principalmente para as cidades litorâneas, para exemplificar isso podemos citar o fato de Salvador, capital baiana, ser a cidade fora da África na qual existe o maior número de africanos. Você poderia explicar qual foi a importância do comércio triangular para a Bahia ?
R: O tráfico atlântico por muito tempo foi um negócio muito lucrativo e envolveu nações e elites europeias e brasileiras, dentre outras.  O grande número de africanos escravizados para as cidades brasileiras é a prova das grandes somas  de dinheiro arrecadas com quem comercializava carne humana.

4-Segundo dizem, a África é um continente muito pobre economicamente, porém rico em cultura. Para você qual é a maior riqueza da África?
R: Como já disse a pobreza africana não pode ser entendida sem pensar quem, explora as  suas riquezas.  E também não há só pobreza entre os africanos. Por outro lado, vivemos hoje tão preocupados com consumo, - todo mundo acha que precisa ter tudo que vê, precisa ter tudo que gosta para ser feliz, - que aprendemos a interpretar tudo que não foi comprado com pobreza. Há inúmeras comunidades no Benim, por exemplo, que vestem roupas sofisticadas, usam adereços lindos que foram produzidos por eles mesmos.  O fato deles não consumirem tantos  produtos industrializados como nós, não quer dizer que eles são pobres. É evidente que eles portam culturas muito ricas e sofisticadas, mas não podemos pensar a riqueza cultural como algo que compensa a pobreza econômica. Consumo e cultura são valores diferentes.


5-De acordo com seu livro, a cultura africana influenciou fortemente a cultura brasileira, criando assim, a cultura Afro-Brasileira. Você se orgulha de ter origens africanas?
R: Mais que influenciar, os povos africanos formaram o Brasil. Isto não quer dizer que portugueses e povos indígenas não contem, mas os grandes e variados contingentes de africanos escravizados no nosso país moldaram o modo como pensamos o mundo, como usamos o espaço público como lidamos como as nossas dificuldades e lutamos por liberdade. Os brasileiros, independente da cor da pele, são constituídos pelas referências herdadas destes povos. Tenho muito orgulho de descender dos africanos e carregar isto no meu corpo, na minha pele, no meu cabelo. O que sei e o que penso fazem parte deste pertencimento.


6- Além da cultura, o Brasil tem mais alguma semelhança com a África?
R: Os brasileiros se parecem com povos, regiões e países da África das quais recebemos os maiores grupos populacionais, como Angola. A presença portuguesa na África também fez com que fosse possível existir uma comunidade falante de português formada pelo Brasil e outros países daquele lado do Atlântico. Vejam o vídeo: Língua.

7-Em sua opinião, qual é a importância de conhecer a história da África?
R: Conhecer histórias e culturas africanas é um esforço para conhecermos a nós mesmos.

8- As duas leis do governo federal ( 10.639\2003 e 11.645\2008 ) obrigam as escolas públicas e particulares a incluírem em seus currículos escolares, o tema África .Você concorda e apoia a iniciativa do Colégio Antônio Vieira em fazer um projeto relacionado a África ? 
R: A iniciativa do colégio Antônio Vieira é  incrível. É um das primeiras, dentre as grandes instituições de ensino do estado, a reconhecer e acolher as determinações das leis 10.639 e 11.645. Fico muito orgulhosa que estar participando desta  ação tão importante para a formação das novas gerações de nosso país. Se quisermos uma sociedade que supere os preconceitos e desigualdades raciais é preciso abordar a história para entender não só o que aconteceu no passado, mas principalmente como  e porque no Brasil  negou por tanto tempo o quanto somos racistas.   Tirar de debaixo do tapete os nosso preconceitos e  buscar superá-los parece ser um desafio assumido pela escola.  Parabéns ao Colégio Antônio Vieira pelo pioneirismo e ousadia.

Fórum

A 8ªB do Colégio Antônio Vieira está com um grande projeto pela frente e, diante disso, criamos nosso fórum para mostrar tudo o que aprendemos. Mas que projeto é esse? O Projeto África, é claro! Navegue conosco e descubra tudo sobre o continente africano! Não queremos mostrar nossos conhecimentos, apenas, para professores e orientadores, mas sim para você! Divirtam-se com fotos, vídeos, imagens, curiosidades, informações e muito mais!

Veja os animais selvagens do continente, os mapas da região e a cultura africana!

Animais selvagens:
A África é bem conhecida pela sua vida selvagem nas savanas e florestas equatoriais. Os animais são vitais para a manutenção do equilíbrio ecológico das áreas em que habitam. Muitas espécies de herbívoros, aves, peixes, répteis e vários outros animais compõem o rico ecossistema africano.Aqui estão algumas fotos dos animais selvagens do continente:




Mapas da África:
Os nomes dos países africanos que compõem o continente são: África do Sul; Angola; Argélia; Benin; Botswana; Burkina Faso; Burundi; Cabo Verde; Camarões; Chade; Comores; Congo; Costa do Marfim; Djibouti; Egito; Eritreia; Etiópia; Gabão; Gâmbia; Gana; Guiné; Guiné Equatorial; Guiné-Bissau; Lesoto; Libéria; Líbia; Madagáscar; Malawi; Mali; Marrocos; Maurícia; Mauritânia; Moçambique; Namíbia; Níger; Nigéria; Quênia; República Centro-Africana; República Democrática do Congo; Ruanda; São Tomé e Príncipe; Senegal; Serra Leoa; Seychelles; Somália; Suazilândia; Sudão; Tanzânia; Togo; Tunísia; Uganda; Zâmbia; Zimbabwe. OBSERVE:


Cultura africana:
A África é um continente de grande diversidade cultural e possui uma forte relação com a cultura brasileira. Os africanos acreditam que o homem precisa respeitar a natureza, a vida e os outros para que não sejam punidos pelos "espíritos" com secas, enchentes, doenças, pestes, mortes, etc.
Observe agora algumas imagens desse grande cultura:


Divirta-se com vídeos incríveis do continente africano! Aprenda mais sobre a vida na África.
Aqui estão alguns vídeos sobre:
Animais: 
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=CLuPAlRKAdE
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=iiI0zB1zFfg
Vida na África:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=txXgJQN81wg
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=P2juzZ4wshg

FONTES:
http://www.mundodastribos.com/fotos-dos-animais-da-africa.html
http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1024&bih=466&tbm=isch&tbnid=PQnhJuq3mLyvJM:&imgrefurl=http://maryhelenpop.blogspot.com/2009/04/africa-continente-esquecido.html&docid=2tnCQgzrtYyg_M&imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-cElxcbPPhnEdg1Lt9ljloQ7V6InPhVi5khUR9GbKZddg_WXQl92cLGiY9akUgBkuGzcEQmZmi69xJQSn3LCojF8lJbFf7ULpcr6d6hvvTBb88E8mHjPRUsONsJs1oUtSdejuo08ferU/s400/mapa%252Bda%252Bafrica.jpg&w=400&h=344&ei=nua7T__UD6aI6AHtzpSEDA&zoom=1
http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&biw=1024&bih=466&tbm=isch&tbnid=sXLXplN5p7CTHM:&imgrefurl=http://cultura.culturamix.com/regional/africa/cultura-africana&docid=5WlXVSdUQfzVlM&imgurl=http://cultura.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/cultura-africana/cultura-africana-2.jpg&w=533&h=400&ei=Lue7T-ukHKaI6AHtzpSEDA&zoom=1&iact=hc&vpx=394&vpy=170&dur=2202&hovh=194&hovw=259&tx=123&ty=123&sig=104737686381803530848&page=1&tbnh=104&tbnw=140&start=0&ndsp=12&ved=1t:429,r:2,s:0,i:113
http://www.google.com.br/imgres?start=88&um=1&hl=pt-BR&biw=1024&bih=466&addh=36&tbm=isch&tbnid=6Dp6_MSAJ9ZwkM:&imgrefurl=http://projetoafrica2010.blogspot.com/2010/05/cultura-africana.html&docid=4Kuu5i-Uk0LzmM&imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4kDcGaV3HY9C1F4YmyOpt1bmQeH9SH0Ijq19Yeyv451JEdMtO6z1h4gRm9Ct4AbClF66h8ThigZZscrakZuYJyOFoJDiLqFH01lOFwmNbtJ0v52_nJaUypToO4EkZbCL2WnKkJ8mPtTU5/s1600-r/mask03.jpg&w=300&h=391&ei=i-e7T8jmO-f16gGvge29Cw&zoom=1&iact=hc&vpx=293&vpy=99&dur=110&hovh=256&hovw=197&tx=155&ty=196&sig=104737686381803530848&page=7&tbnh=138&tbnw=107&ndsp=15&ved=1t:429,r:1,s:88,i:7
http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&biw=1024&bih=466&tbm=isch&tbnid=x9jOe0qFW6AZhM:&imgrefurl=http://palomaviricio.blogspot.com/2011/01/o-sincretismo-religioso-e-linguistico.html&docid=Bb6f3TMEJ0KPJM&imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqky74QeDWH7cmLmR8UlJ0DesRyujoBpGsXXAuZztUcYDzfHcJ2zvsX1UbwLzT-UZdeBAR-PzLXrWPnkZJZN_z7cSffNkrG2q2CxGvbQcenwiR7PGwBjGqH9kWu_-R2YJ-Tj64WI3f2t8/s1600/graos.jpg&w=720&h=460&ei=Lue7T-ukHKaI6AHtzpSEDA&zoom=1&iact=hc&vpx=597&vpy=4&dur=4216&hovh=179&hovw=281&tx=166&ty=60&sig=104737686381803530848&page=6&tbnh=113&tbnw=177&start=73&ndsp=15&ved=1t:429,r:8,s:73,i:292




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