terça-feira, 22 de maio de 2012

Ainda como investidor pequeno, Brasil está na corrida para fincar pé na África.

O Brasil ainda abocanha uma parcela pequena das oportunidades de negócios na África, mas tenta ampliar seus investimentos para 'fincar o pé' no continente. Para alguns analistas, porém, o país ainda está perdendo chances de crescer no outro lado do Atlântico.
Segundo estudo recém-lançado pela consultoria Ernst & Young, o Brasil está no fim da lista dos 30 maiores investidores da África, respondendo por apenas 0,6% dos novos projetos de investimentos diretos estrangeiros (FDI, na sigla em inglês) no continente entre 2003 e 2011.
Em comparação, os EUA abocanharam 12,5% dos novos projetos; a China (Hong Kong incluída), 3,1%; e a Índia, 5,2%.
Na ocasião, o banco BTG Pactual afirmou a intenção de captar US$ 1 bilhão para investimentos do setor privado brasileiro na África, em áreas como energia, infraestrutura e agricultura, relatam O Estado de S. Paulo. A Eletrobrás também estuda hidrelétricas em Angola e Moçambique, e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, pediu mais aportes do G20 (grupo das maiores economias do mundo) ao Banco Africano de Desenvolvimento.
'Perdendo oportunidades'
Os investimentos brasileiros em terras africanas cresceram 10,7% entre 2007 e 2011, mas em índices menores que outros emergentes - a taxa da Turquia, por exemplo, foi de 49,5% no período, aponta o relatório.
'Nossa visão é de que as companhias brasileiras estão perdendo oportunidades na África', disse à BBC Brasil Michael Lalor, diretor do África Business Center da Ernst & Young. 'Foram 33 projetos de investimento estrangeiro direto do Brasil na África desde 2003 - menos de 1% do total.
E, com o crescimento do mercado consumidor africano, 'surpreende que empresas brasileiras de consumo - serviços financeiros, varejo, telecom. - não estejam mais ativos no continente', agregou. Para o executivo, há também expectativas de que o Brasil 'use seu expertise em biocombustíveis para investir mais fortemente nisso'.
Já há alguns ensaios nesse sentido. Em 2011, as empresas brasileiras Guarani e Petrobras assinaram um memorando de intenções de estudar a viabilidade de produzir biocombustível em Maputo, Moçambique.

 FONTE: http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1024&bih=466&tbm=isch&tbnid=dSnMKZZQNwAZUM:&imgrefurl=http://brics-ped.com.br/cooperacao-entre-brasil-e-africa-e-comemorada-pela-onu/&docid=R6dOMIEYalPj3M&imgurl=http://brics-ped.com.br/wp-content/uploads/2011/11/brasil-africa.jpg&w=213&h=185&ei=N-67T-nKI-f16gGvge29Cw&zoom=1&iact=hc&vpx=310&vpy=168&dur=365&hovh=148&hovw=170&tx=60&ty=92&sig=104737686381803530848&page=1&tbnh=125&tbnw=145&start=0&ndsp=10&ved=1t:429,r:1,s:0,i:73

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